28/08/2008

Povoados Vizinhos


Abandonado há mais de 10 anos, o Santuário do Cabo Espichel, em Sesimbra, vai ser requalificado ainda este ano.
A doação de uma parcela de terreno com 41 mil e 42 metros quadrados por parte da Costlântica – Sociedade de Investimentos Imobiliários e Turísticos, Ldª. à Câmara Municipal de Sesimbra criou as condições para a dinamização de vários investimentos, durante os próximos anos, na zona envolvente do Santuário.
Uma das intervenções prioritárias é a instalação de rede eléctrica. A autarquia vai dotar o espaço de infra-estruturas de telecomunicações e águas, e conta com a colaboração da SIMARSUL para a chegada da rede de saneamento ao local.
As obras, orçadas em 100 mil euros, contemplam ainda a construção de um parque de estacionamento com 150 lugares, a reabilitação da zona da Mãe de Água e o embelezamento exterior de toda a área envolvente ao Santuário.
O programa base tem em conta a preservação da qualidade arquitectónica e da paisagem envolvente, a reocupação dos espaços edificados existentes, com serviços e actividades que garantam a vivência do espaço, e a criação de atractivos ao longo do ano.
Para que o programa possa ser concretizado terá que contar com o apoio do Estado, proprietário da ala Norte, e da Confraria do Cabo Espichel, proprietária da ala Sul, para além do eventual envolvimento de um parceiro privado e de apoio no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN). A Câmara Municipal está nesta altura em negociações com entidades privadas e estatais para recuperar a totalidade dos edifícios na zona do Cabo Espichel.
De referir que, no próximo Verão, o espaço irá já ser palco de várias iniciativas culturais.



Neste espaço iremos falar de Caixas
Aiana, Zambujal, Fornos,
Cabo Espichel, Meco
Sesimbra, Arrábida.....
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Vai ser àrdua a pesquisa que empreendi sobre a região, mas não deixa de ser engraçado tudo o que vamos descobrindo quando falamos com os habitantes da zona.

Por exemplo o nome da localidade FORNOS deve a sua razão de ser ao facto de existirem dezenas de fornos de cal em toda a região da peninsula de Sesimbra.

No séc XVIII construiram-se vários fornos de cal um pouco por toda a àrea Metropolitana de Lisboa, devido à procura de cal, usada como ligante na construção dos edificios após o Terremoto de 1755.

Existe inclusive um núcleo museológico deste tipo na vila de Sesimbra, e não é também por acaso que em Santana existe uma R. do Forno de Cal.


Em CAIXAS tivemos durante alguns dias um circo ambulante, estacionado à entrada da Vila a poucos metros de Alfarim.

No inicio do Séc XXI encontrar um circo estacionado numa vila a 45 Km da Capital, traz-nos com nostalgia recordações da nossa infância, e remete-nos ao passado.

São estas coisas que tornam esta região tão interessante para o turista destraído que topa com coisas destas assim tão inesperadas.




Sebastião da Gama, o poeta, o mar e a Arrábida

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