16/11/2008

Colabore !



Envie-me as suas fotos antigas sobre
Alfarim, para que todos as possam ver.

Envie-me recordações e memórias do passado
em forma de texto para que possa seleccionar e
inserir.

Conte-nos como era Alfarim antigamente, as origens
do nome, e as curiosidades da vida.
Obrigado

Veja aqui o mapa Google de Alfarim
e de todas as terras da região

Muito útil para encontrar um arruamento da zona
http://www.geocities.com/estrovo/alfarim.htm

03/11/2008

Notícas da Imprensa

Finanças empatam Cabo Espichel

A autarquia aguarda luz verde do Governo para vencer o impasse de 10 anos e avançar com a requalificação do santuário e da zona envolvente.

Vera Mariano

Expresso de 5 de Dez de 2008

Até agora a Câmara só conseguiu levar a cabo intervenções mínimas
A dois anos de se assinalarem os 600 anos sobre o início do culto a Nossa Senhora do Cabo Espichel, uma das mais antigas manifestações religiosas no país, o município já iniciou o programa de comemorações para "colocar o Cabo Espichel na ordem do dia".

A vice-presidente da Câmara de Sesimbra, Felícia Costa, garante vai continuar a chamar a atenção da administração central para a importância da recuperação do património "único" do Cabo Espichel, um processo que está num impasse há cerca de dez anos.

Depois da Enatur ser adquirida pelo Grupo Pestana e ter abandonado a ideia de instalar uma pousada no edifício do santuário, a autarquia procurou chamar a atenção do Governo para recuperar aquele património e definir um novo modelo de utilização do espaço.

Uma pequena estalagem com poucos quartos, além de restauração, cafetarias e áreas comerciais, com lojas de artesanato, são alguns exemplos do que o projecto poderá contemplar, com vista à requalificação da zona envolvente e do próprio santuário, propriedade da Confraria do Cabo Espichel. No entanto, a autarquia continua à espera da decisão da Direcção Geral de Finanças para avançar com "um projecto em que será procurado um financiador privado para a recuperação do edificado".

Património a degradar-se

A autarca lamenta que este património "único no país e na Europa" continue a degradar-se. A expensas próprias, a câmara já realizou algumas intervenções, nomeadamente a requalificação do adro que permitiu acabar com o pó e a lama naquele local e a pintura da fachada do santuário. Mas Felícia Costa sublinha que "são intervenções mínimas" e o Cabo Espichel "precisa de um programa financeiro que permita a recuperação da totalidade do património".

Com o objectivo de requalificar a zona envolvente, construir um parque de estacionamento, colocar iluminação pública e recuperar a Mãe d' Água, a autarquia candidatou um projecto ao QREN que, no entanto, não foi aprovado. Ainda assim, Felícia Costa afiança que a electrificação do Cabo vai avançar em breve e o restante projecto "será realizado faseadamente".

Entretanto, a celebração dos 600 anos da existência da Confraria do Santuário do Cabo Espichel iniciou-se no passado fim-de-semana, com a realização das primeiras Jornadas Etnográficas, e prolonga-se até 2010. "É a celebração da devoção religiosa a Nossa Senhora do Cabo e da riqueza deste património. Foi um lugar de culto muito importante que ao longo dos anos se foi perdendo. Queremos recuperar o vigor desse culto", refere a autarca.


Alfarim a caminho da modernidade

A requalificação do Largo de Alfarim já se encontra a decorrer e deverá estar concluída em Dezembro, a tempo das festas desta localidade.

Zonas de lazer e convívio, espaços verdes, instalações sanitárias e novos lugares de estacionamento são algumas das melhorias que vão tornar este espaço mais aprazível.
Este projecto, orçado em perto de 133 mil euros, tem como principais objectivos a renovação do jardim existente, a organização do estacionamento, a reanimação do mercado tradicional, o melhoramento das infra-estruturas de apoio às festividades e a anulação das barreiras arquitectónicas e da rede eléctrica aérea.


O que vai acontecer na zona de Alfarim e localidades próximas

A Estação de Tratamento de Águas Residuais da Lagoa - Meco, segundo Augusto Pólvora, entrará em fase de testes ainda este ano.

A construção do emissário que serve a ETAR ainda não está adjudicada mas quando as duas construções estiverem concluídas a ETAR da Lagoa- Meco terá a mesma característica da ETAR de Sesimbra que é a única da Península de Setúbal a funcionar com sistema de desodorização com recurso a silos vedados.

A Nova Ponte de Aiana

Na visita à freguesia de Castelo houve ainda tempo para ver "in loco" o projecto para a nova ponte de Aiana, cujas obras deverão arrancar no início do mês de Maio tendo uma duração aproximada de dois meses.

A rede de Saneamento de Alfarim
Avançadas estão, igualmente, as obras da rede de saneamento em baixa de Alfarim que terão novo impulso, para a segunda fase, ainda durante o verão de 2008.

Também a nova sala do jardim de infância de Alfarim constava do itinerário do executivo municipal que se congratulou com a possibilidade de, com 50 mil euros, criar mais 25 lugares em creche para crianças dos dois aos cinco anos já a partir de Setembro deste ano.

Na sessão ordinária da câmara municipal foram aprovadas, por unanimidade, a reformulação do largo de Alfarim, a requalificação Urbanística do Núcleo Central de Alfarim e da Estrada Nacional 377, e os Planos de Pormenor de Reconversão das AUGI's 3 e 9.

No final houve tempo para ouvir alguns dos munícipes que, após a explicação de todas as intervenções previstas para a aldeia, tinham algumas dúvidas quanto a prazos de execução e viabilidade de criar lugares de estacionamentos em detrimento de ciclovias, por exemplo.

Uma das preocupações manifestadas foi a incerteza de que as obras estejam terminadas a tempo dos festejos de Natal, que Alfarim celebra a 26 de Dezembro, e cuja tradição já se perdeu no tempo. O executivo garantiu que se o promotor da obra não der garantias que esteja tudo pronto em Dezembro a obra não começa. No entanto prevê-se que os prazos sejam cumpridos e que seja possível, em pouco mais de três meses, de Setembro a Novembro, efectivar a requalificação urbanística do Largo de Alfarim.

21/09/2008

Estórias da História


BAILE DAS CAIXAS

..........vieram-me à ideia os bailes das Caixas. Foi o mesmo que andar 30 anos ou mais para trás, que saudade.

O famoso "Baile das Caixas", era um dos locais de culto da minha geração de sesimbrenses. Íamos como podíamos, mas chegava-se sempre lá.

Na porta encontrávamos o dono do baile, o Sr. Zé Carlos que correspondia ao que hoje se chama de "animador cultural". Digamos que tinha uma "Empresa de Eventos", tão em moda hoje em dia. Pagava-se o bilhete e pronto, a porta escancarava-se.

Lá dentro o conjunto musical tocava como podia e sabia, sempre ao ritmo dos êxitos mais que repescados, das melodias que faziam com que se dançasse.

Elas sentadas ao lado das mães, todas trajando o melhor que iam encontrando no guarda-vestidos, ostentando os melhores brincos, colares e todos os acessórios que a ocasião impunha.
Nós de pé, claro, aprumados, bem vestidinhos, calça vincada, camisinha de ir ao baile, sapato engraxado, penteado a condizer, bem barbeados, um after-shave com odor intenso.

Aí estávamos nós, quais predadores que esperam a vítima.
Encostados ao fundo do salão, soltávamos aquele gesto com a cabeça, universal, de - "a menina dança?" e aguardávamos que a mãe dela, depois de uma primeira inspecção, anuísse.
Se fosse sim, era o atravessar do salão, o peso desaparecia em cima dos pés, não fosse outro chegar primeiro.

Depois de um breve sorriso de cumplicidade, havia que trabalhar...mão direita nas costas do feminino par, mão esquerda agarrando a esquerda dela e a cabeça muito direita, na vertical, começava-se aí. Depois, bem, depois havia que tentar, tentar agradar, tentar encostar, tentar que a mãe, os irmãos, a familia não descortinasse qualquer abuso. Se fossemos correspondidos...melhor, voltava-se sempre, se não, era certo e sabido, a tampa era certa na próxima série musical.

De vez enquanto lá vinha o "damas ao bufete", o "chocolate", era mais uma oportunidade de aproximação à eleita daquele baile.

Entre uma cervejinhas, umas sandes, uma bifanas, lá se passando aquele tempo mágico.
Depois era o regresso Sesimbra, não antes do pão quente que se consumia na padaria em frente, também do mesmo dono do Salão de Baile, qual magnata do negócio da noite nas Caixas, é que além disso ainda tinha o mini-mercado, também em frente, de onde saía tudo o que se consumia lá no buffet do local da festança.

A foto das maçãs da Azoia trouxe-me estas lembranças, fizeram-me lembrar alguém que dançava comigo numa dessas noites, ao mesmo tempo que deglotia uma maçã da Azoia

in blog : http://pexito.blogspot.com


Recebi há dias um comentário, mas ainda não tinha tido tempo de responder a ele:

De facto eu não vivo em Alfarim. Conheço Alfarim há apenas seis anos e meio. Se tivesse lido o que tenho vindo a publicar repararia que sou apenas uma pessoa que gosta da terra. Nada mais.

Por essa razão não sabia que o pai do Quim Zé, se chamava Zé Carlos.

Pelos vistos confirma-se que o actual edificio ao lado da Bomba de gasolina era o edificio do Bailarico.

E se fizessemos um baile em homenagem ao Sr. Zé Carlos, 30 anos depois????

28/08/2008

Património


Golfinhos no mar de Sesimbra


PATRIMÓNIO CONSTRUÍDO na Região
Património Arquitectónico

Com uma ocupação humana que remonta ao Paleolítico antigo, a região da Arrábida apresenta um importante acervo patrimonial. Dos valores patrimoniais que chegaram aos nossos dias, destacam-se pela sua importância algumas estações arqueológicas, nomeadamente as grutas da Quinta do Anjo, a Lapa de Stª Margarida, a estação romana do Creiro e a estrada romana do Viso.

Os três castelos - Palmela, Sesimbra e Setúbal - e ainda algumas fortalezas como a do Outão, a de Santa Maria, o Forte de São Domingos da Baralha, Albarquel, são bons exemplos de arquitectura militar.

Em maior número surgem os exemplos de património religioso. Igrejas, ermidas e conventos, disseminados um pouco por toda a região, merecendo destaque: os Conventos da Arrábida (Novo e Velho), o Santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel e as Igrejas de São Lourenço e São Simão de Azeitão.

A arquitectura rural é uma presença constante nos vários aglomerados da região, sendo o resultado dos modos de vida ligados às actividades agrícolas tradicionais. Não podem igualmente de deixar de ser referidos alguns edifícios considerados de elevado valor histórico-patrimonial que tiveram a sua origem na fixação da nobreza portuguesa nesta região, em períodos de férias.
Deste conjunto de edifícios podem-se destacar: o palácio da Bacalhoa, o Palácio dos Duques de Aveiro e o Palácio do Calhariz.

Por fim, há ainda que mencionar a importância de um assinalável conjunto de vários cruzeiros e pelourinhos, chafarizes e os tão característicos moinhos. Em termos arquitectónicos poderemos considerar a existência de 3 diferentes eixos tipológicos. Um 1.º eixo Palmela/Setúbal, o 2.º, a região de Azeitão, o 3.º, Sesimbra.

No 1.º eixo a linguagem predominante verifica-se em Palmela, que como vila histórica tem no seu Castelo e na Ordem de Santiago os vectores que determinaram a sua evolução. Algumas casas setecentistas complementam a igreja de Santiago, o Castelo e a Igreja de S.Pedro como oferta arquitectónica dessa vila. Algumas casas senhoriais podem-se encontrar já nos limites do PNA, na Baixa de Palmela.

Na zona do Vale de Barris há a predominância de casais agrícolas, alguns hoje adaptados como casas de 2.ª habitação por pessoas da classe média. Muitos destes casais possuem áreas destinadas para a criação de gado e galináceos bem como fornos para pão.
Podemos ainda encontrar um estilo arquitectónico tradicional resultado de uma evolução da casa muçulmana com bons exemplo na zona da serra do Louro.

Um 2.º eixo, Palmela/Azeitão, tem como núcleos populacionais a Quinta do Anjo e Cabanas que em termos arquitectónicos não merecem especial relevo.
O núcleo de Azeitão localiza-se numa vasta região central da pré-Arrábida.
Um dos seus núcleos medievais mais antigos localiza-se no actual Casal do Bispo, designadamente no Castelo muçulmano de Coina-A-Velha.
Predominam nesta área as casas senhoriais de características burguesas.

As linguagens arquitectónicas são variadas na região da Arrábida, indo desde as influências renascentistas evidentes no Palácio da Bacalhoa, no Palácio da Quinta das Torres, passando pelo barroco e rococó, espelhado na Quinta do Calhariz, entre outras.

O 3.º polo centraliza-se na região de Sesimbra, tratando-se de uma área mista de tradições marítimas e camponesas onde o polo erudito e difusor arquitectónico se encontra na vila de Sesimbra, focalizado pelo incremento do núcleo marítimo em detrimento do núcleo do Castelo, o que decorreu a partir do séc. XV, com a epopeia dos Descobrimentos.

A ausência de casas senhoriais da Vila de Sesimbra é explicada pela própria estrutura social da população da Vila, essencialmente constituída por uma massa pobre de pescadores e de alguma burguesia.

Quanto a tipologias arquitectónicas ligadas às actividades económicas da Arrábida, como um espaço heterogéneo de Serra e Mar, existe disseminado todo um conjunto de estruturas de apoio a essas actividades, reflexo de especificidades naturais.

As estruturas ligadas às actividades marítimas, nomeadamente através do fabrico de conservas de peixe, construção naval e afins existem nos Concelhos de Sesimbra e Setúbal.
Convém referir a existência de uma fábrica de gelo em Sesimbra.

Um aspecto específico da costa de Sesimbra é a existência ao longo das suas enseadas de construções de pedra, calhaus de armação, que serviam de apoio à actividade piscatória.

A actividade de moagem de cereais é composta por moinhos de vento, ao longo da pré-Arrábida, desde Sesimbra a Palmela e Setúbal.

História

A presença Àrabe no território onde hoje existe Alfarim é um facto.
No entanto ainda não possuo dados que vos possa apresentar e que sejam mais fiáveis e verdadeiros do ponto de vista histórico.

400 anos da presença Islamica na região de Sesimbra

A conquista da península de Setúbal e do vale do Sado pelos exércitos islâmicos, (árabe e berbere), comandados por Abdalziz, terá ocorrido entre os anos 712 e 715.
Os defensores cristãos, em minoria, não terão dificultado a ocupação das cidades de Alcácer do Sal (a Salácia Romana) e Santiago do Cacém (a Miróbriga Romana), expandindo-se depois para lá de Lisboa, óbviamente por todo o concelho de Sesimbra.

- O Califado Omíada (756-1031)
- Reinos Taifas - Segundo Período (1144-1147)
- O Emirado Almorávida (1095-1144)
- Reinos Taifas - Primeiro Período (1031-1095)
- Tomada do Território pelos Reis Portugueses (1147-1190)
- O Califado Almoada (1190-1217)

A Reconquista Portuguesa inicia-se em 1170, após o regresso de Lisboa às mãos de D. Afonso Henriques.

A Reconquista do território de Sesimbra - Avanços e recuos.

Do castelo à Ribeira (do século IX ao século XV)

A vigilância islâmica da fronteira marítima motivou no século X a edificação de uma ribat, os primórdios do castelo, conquistada por D. Afonso Henriques em 1165 para mais tarde em 1191, ser reocupada pelo califado almoada.

Será antes de 1199 que Sesimbra é repovoada por francos, a quem D. Sancho I em 1201 atribui foral, para depois D. Sancho II em 1236 doar o Castelo à Ordem de Santiago, e D. Dinis em 1297 delimitar os limites do concelho.

Neste período surge uma nova povoação nos areais de Sesimbra, a Ribeira de Sesimbra, atacada em 1384 pela frota castelhana que sitiava Lisboa e Almada, e que no século XV terá renovada importância, motivando o abandono da antiga vila muralhada.

A Freguesia do Castelo

A freguesia de Nossa Senhora do Castelo foi criada em 27 de Maio de 1388. É a maior do concelho em território, com 178,77 quilómetros quadrados, e a segunda em população, com 15 207 habitantes (censos 2001).

Abrange o território rural desde o Cabo Espichel ao Arneiro, a Norte, e até à Quinta do Conde, a nascente. Mais a Sul, os seus limites vão até ao Fojo, na Serra da Arrábida.

Nesta freguesia encontra-se o conjunto medieval constituído pelo Castelo de Sesimbra e o Santuário de Nossa Senhora do Cabo.

Junta de Freguesia do Castelo
Avenida Padre António Pereira de Almeida,
Lote 6, r/c, Santana - 2970-590 Sesimbra
Tel.: 21 268 92 10

Alfarim Contemporâneo

Um Documentário a não perder

Veja e reveja



Parabêns aos autores

continuem e façam mais documentários destes,

por favor

Alfarim, e a região bem precisam



Grupo Desportivo de Alfarim

Historial

Em 5 de Junho de 1976, nascia em Alfarim, pequena aldeia do Concelho de Sesimbra, um Clube Desportivo, fundado na carolice de uns tantos, cientes de que o mesmo poderia e deveria contribuir para o bem-estar da população local, que tão espontaneamente recebeu a sua fundação.

O Grupo Desportivo de Alfarim é obra dos seus associados e dirigentes e de quantos com o seu labor e trabalho contribuíram para que seja cada vez maior.

De uma pequena sede, então alugada, o Clube possui hoje um admirável património onde pontificam um Pavilhão Gimnodesportivo, um Complexo Desportivo com iluminação própria, que dispõe de dois Campos de Futebol de onze, sendo um deles dotado de um Piso de Relva Sintética de última geração, court de ténis (a relocalizar) e pista de atletismo, numa sequência interminável de obras, umas a seguir às outras, que tanto têm valorizado o Clube e que só foram possíveis pela grande capacidade de trabalho das gentes de Alfarim e do apoio sistemático e carinhoso da Câmara Municipal de Sesimbra, um baluarte na construção deste Clube.




Informações Uteis

GNR - Posto Territorial de Alfarim

Rua da Mesquita, Lote 3, Alfarim,
2970-103 Sesimbra
Concelho: Sesimbra
Telefone: 212 688 810
Fax: 212 688 818


A nossa Escola

Escola básica do 1.º ciclo com Jardim de Infância de Alfarim

Alfarim Cotovia, SESIMBRA,

SETÚBAL 2970-000

Tel: 212683285

http://www.eb1-alfarim-n2.rcts.pt/


Horário das Missas Todo o ano

Sábado: 09:00

Domingo: 10:30

Semana : 09:00 - Terça-feira

A Nossa Farmácia

Situa-se entre o Posto da GNR,

e um pouco antes das Bombas da Gasolina em CAIXAS

Gentes de Alfarim



A Agricultura e a Pesca foram desde sempre o meio de subsistência dos habitantes de Alfarim.

A foto acima do texto, pode não pertencer à aldeia de Alfarim, mas ilustra bem uma vivência que se podia ainda ver nos anos 60, e que se perdeu com o progresso.

Hoje será mais dificil cruzarmo-nos com estes momentos de rara beleza, mas não é impossivel.

Basta fazer uns passeios a pé pela região para topar com um mundo rural bem vivo.



Pescadores


... "Da lazarenta Cacilhas à piscosa Sesimbra são seis léguas por estrada atravessada por barrancos, que o tráfego do peixe arruinou. Grupos de pinheiros mansos, ramilhetes de oliveira e, de quando em quando, por um rasgão imprevisto, o esplêndido estuário do Tejo e ao longe Lisboa na moldura de terras a pique cor de barro. Dia de sol - primeiras flores nas árvores. Até próximo de Sesimbra, a estrada segue por terras uniformes cor de giz. Reluz num fundo a chapa de aço da Lagoa. Mais para além, um grande areal indistinto. A certa altura, porém, começa a aparecer à esquerda o dorso formidável da Arrábida e algumas casinhas juntas com lindos nomes artísticos - Quintinha, Santana, Cotovia. Estamos perto. A carripana vai descendo para Sesimbra pela estrada em torcicolos, entre montes que se abrem, um com moinhos afadigados lá no alto, outro com o castelo em ruínas como um queixal cariado. A vila em baixo fica aconchegada no regaço dos montes que a amparam e desce-lhes até aos pés... "



Raul Brandão
(Os Pescadores – 1923




Pesca – A Arte da Xávega

Método de pesca introduzido durante a presença àrabe na região.
É uma pesca feita em cerco, em que o barco que transporta a rede sai da praia, onde está fixo um dos cabos da rede e, num movimento circular, lança-a ao largo trazendo para terra o outro cabo.

Quando volta à praia, os pescadores distribuem-se pelos dois cabos e puxam a rede ao mesmo tempo.

A arte, também conhecida por “Chincha”, conserva um costume antigo: os pescadores aceitam ajuda de qualquer pessoa para puxar as redes para terra e recompensam esse apoio com um quinhão da pescaria. Carapau, sargo, choco, lula, robalo e dourada são algumas das espécies mais capturadas por esta arte tradicional.

Embora não tenha hoje o peso económico de outros tempos, a Xávega constitui um marco cultural na identidade sesimbrense e é um pólo de atracção turística.

Pode ver este tipo de pesca diáriamente de 2ª a 6ª feira mesmo durante o verão, na Praia dos Moinhos de Baixo.

As redes são puxadas com o auxilio de tractores, mas a essência da pesca está lá toda.

Povoados Vizinhos


Abandonado há mais de 10 anos, o Santuário do Cabo Espichel, em Sesimbra, vai ser requalificado ainda este ano.
A doação de uma parcela de terreno com 41 mil e 42 metros quadrados por parte da Costlântica – Sociedade de Investimentos Imobiliários e Turísticos, Ldª. à Câmara Municipal de Sesimbra criou as condições para a dinamização de vários investimentos, durante os próximos anos, na zona envolvente do Santuário.
Uma das intervenções prioritárias é a instalação de rede eléctrica. A autarquia vai dotar o espaço de infra-estruturas de telecomunicações e águas, e conta com a colaboração da SIMARSUL para a chegada da rede de saneamento ao local.
As obras, orçadas em 100 mil euros, contemplam ainda a construção de um parque de estacionamento com 150 lugares, a reabilitação da zona da Mãe de Água e o embelezamento exterior de toda a área envolvente ao Santuário.
O programa base tem em conta a preservação da qualidade arquitectónica e da paisagem envolvente, a reocupação dos espaços edificados existentes, com serviços e actividades que garantam a vivência do espaço, e a criação de atractivos ao longo do ano.
Para que o programa possa ser concretizado terá que contar com o apoio do Estado, proprietário da ala Norte, e da Confraria do Cabo Espichel, proprietária da ala Sul, para além do eventual envolvimento de um parceiro privado e de apoio no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN). A Câmara Municipal está nesta altura em negociações com entidades privadas e estatais para recuperar a totalidade dos edifícios na zona do Cabo Espichel.
De referir que, no próximo Verão, o espaço irá já ser palco de várias iniciativas culturais.



Neste espaço iremos falar de Caixas
Aiana, Zambujal, Fornos,
Cabo Espichel, Meco
Sesimbra, Arrábida.....
Colabore enviando a sua história para



Vai ser àrdua a pesquisa que empreendi sobre a região, mas não deixa de ser engraçado tudo o que vamos descobrindo quando falamos com os habitantes da zona.

Por exemplo o nome da localidade FORNOS deve a sua razão de ser ao facto de existirem dezenas de fornos de cal em toda a região da peninsula de Sesimbra.

No séc XVIII construiram-se vários fornos de cal um pouco por toda a àrea Metropolitana de Lisboa, devido à procura de cal, usada como ligante na construção dos edificios após o Terremoto de 1755.

Existe inclusive um núcleo museológico deste tipo na vila de Sesimbra, e não é também por acaso que em Santana existe uma R. do Forno de Cal.


Em CAIXAS tivemos durante alguns dias um circo ambulante, estacionado à entrada da Vila a poucos metros de Alfarim.

No inicio do Séc XXI encontrar um circo estacionado numa vila a 45 Km da Capital, traz-nos com nostalgia recordações da nossa infância, e remete-nos ao passado.

São estas coisas que tornam esta região tão interessante para o turista destraído que topa com coisas destas assim tão inesperadas.




Sebastião da Gama, o poeta, o mar e a Arrábida

Curiosidades

O Pão de Alfarim

Em 1920 no lugar de CAIXAS, começa a laborar uma padaria.

Não é alheio a isso a tradição do cultivo de cereais na região ao qual a presença árabe, deu significativa importância.

Foram por isso construidos os primeiros fornos de pão em toda a região.

A utilização do forno em Alfarim remonta ao séc XIX, altura em que ainda era só usado milho para fazer pão.

O pão de Alfarim, é um pão muito saboroso, maciço, muito agradável logo que acaba de sair do forno a lenha, ainda estaladiço e a ferver.

Os fornos são acesos de madrugada por volta das 2 da manhã, e por vezes assim ficam por mais de 24 horas.

Vende-se pão de Alfarim em todos os variados supermercados da aldeia, mas é no local onde ele é produzido, que se sente a alma do pão na sua essência rural.

Na estrada principal que corre ao longo de Alfarim a caminho de Caixas, depois da GNR, logo na primeira à esquerda, vire numa rua estreita, passe por um ambiente de ruralidade, capoeiras de galinhas e coelhos, e desague na SEGREDOS DA TERRA.

Alêm de pão, prove os diversos bolos, tome um café, leve para casa, usufrua ainda de uma tradição que se quer manter viva.


Broas de Alfarim

Ingredientes.1000 gr de farinha de trigo, 1000 gr de farinha de milho, 1250 gr de açúcar amarelo, 250 gr de mel, 125 gr de erva doce, 50 gr
de canela, Raspa de 1 limão, q.b. de raspa de noz-moscada, 100 gr de margarina, 4 ovos
Modo de Confecção: Escalda-se a farinha de milho com a água a ferver.
Juntam-se-lhe os outros ingredientes e amassa-se bem, até ligar.
Com as mãos, formam-se bolas que se vão colocando em tabuleiros untados com margarina e polvilhados com
farinha, que se levam a cozer em forno bem quente, durante 10 a 15 minutos, mas não mais para não ficarem duras.
Pode-se colocar uma amêndoa em cada broa.

In "Livro de Receitas - MEL Um sabor com história", 1999

Bolo de Alfarim

receita de culinária introduzida por: lolita.polido (Portugal)

Ingredientes:
6 ovos inteiros
3 chávenas de açúcar
3 chávenas de farinha com fermento
1 chávena de café bem forte
raspa de um limão
1 colher de sopa de azeite
1 colher de sopa de mel
1 colher de sobremesa de canela

Preparação:
Mistura-se o preparado todo,bate-se com a batedeira durante 15 minutos.
Vai ao forno a 200º durante 50 a 60 minutos.
Quando apagar, tirar logo o bolo do forno para este não secar muito e desenformar na altura.

In saborosas.com

A rua da Mesquita
A Rua da Mesquita deve o seu nome ao facto de toda a zona pertencer às irmãs Mesquita, família muito rica detentora de vastas parcelas da região, e não à presença muçulmana mais que evidente na zona.
Em tempos idos consta que nessa rua existiu uma nascente de água que o progresso cobriu com uma casa.

27/08/2008

Percursos



Praia de Alfarim
ou do MOINHO de BAIXO


Bem perto da Praia do Meco, a praia de Alfarim envolve-nos com a sua areia branca e com as dunas ao longo de toda a costa.

Com acesso relativamente acessível, a praia de Alfarim, também conhecida por Praia do Moinho de Baixo, dispõe de bar e restaurante e garante a segurança dos banhistas com um vigia.

Toda a extensão de areal, tal como o imenso oceano a perder de vista, não pode deixar de ir a banhos na Praia de Alfarim ou simplesmente descontrair perante o mágnifico pôr do sol.



Praia do Meco

A praia do Meco, mesmo ao lado a seguir ao Penedo que se vê no meio do areal é considerada a "meca" do naturismo português e a mais conhecida internacionalmente.

É protegida por uma falésia de argila, com nascentes de água própria para beber ou tirar o sal do corpo. Sítio excelente para tratamentos com argila verde, abundante e pura.

Muito frequentada por famílias, é uma praia tranquila com extenso areal e água muito limpa.

Nos dias de mau tempo o mar é bastante forte.

Como chegar: de Lisboa para Sesimbra deve; a seguir a Fernão Ferro, virar à direita numa placa que diz Alfarim e Lagoa de Albufeira. Segue sempre em frente nesta estrada até encontrar ALFARIM , aí na primeira pequena rotunda vira logo à direita (não segue para a Aldeia do Meco, que é em frente, ou à esquerda que vai para Sesimbra).

No final da 1.ª estrada encontra um entroncamento, aí vira à direita, fica do seu lado esquerdo um restaurante (Peralta), segue até ao final da estrada que termina junto ao mar. Sugerimos que estacione num dos parques do lado esquerdo. Ao sair deles, a pé, no sentido oposto por onde entrou de carro, caminhará para a praia, no sentido do mar.

Verá em frente uma elevação arenítica e ainda sobre a esquerda uma duna bastante elevada. É a partir daí e, até onde a vista alcança, que se situa a zona oficialmente naturista.



Na Lagoa de Albufeira, não deixe de dar um passeio pelas suas margens e ver de perto uma das maiores colónias de gaivotas a tão poucos km de Lisboa.

Poderá avistar patos selvagens, e uma série de outras aves nomeadamente no Inverno.

E também almoçar nos restaurantes ainda existentes, que servem óptimos pratos de peixe e marisco.

Ou simplesmente observar o pôr do sol, com quem se ama.


Onde pernoitar se vier a Alfarim

Existem na zona alguns sitios onde poderá pernoitar como é o caso da Country House http://www.countryhouse-meco.com/, e alêm disso procurando na net ou perguntando nos cafés de Alfarim é capaz de conseguir arranjar dormida para uma ou duas noites.

Pode também acampar nos dois parques de campismo da zona do Meco:

Parque de Campismo Campimeco
Parque integrado entre o verde dos pinhais e o azul do mar. Está a 2km da Aldeia do Meco, perto da praia. Localiza-se num ponto chave por estar também muito próximo de locais turísticos como o Cabo Espichel, Sesimbra e Serra da Arrábida. Em termos de infraestruturas, é um parque completo, com todos os equipamentos essenciais.

Localização: Praia das Bicas Praia das Bicas - Aldeia do Meco
Tel.: 212 683 393/74
Fax: 212 683 844


Parque de Campismo Fetais
Rua Fonte2970-063 Aldeia do MecoSesimbra - Setúbal
Tel. +351 212 682 978
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Praia do Meco no Inverno


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